Gilson Caroço estuda convites para se filiar, mas sem pressa, já que não vai participar como candidato da corrida eleitoral do ano que vem |
Gilson José de Meneses, o popular Gilson Caroço, esta deixando o PTN por não ter constatado na prática o respeito ao pluralismo de ideias, que é consagrado no estatuto partidário, mas que acabou por não se confirmar na prática.
O PTN é um partido nanico, que no papel tem propostas claras para a sociedade goiana, mas o mesmo partido que prega a democracia interna, a articulação com os movimentos sociais e o livre debate de ideias, não apoia seus filiados e não ouve o que eles têm a dizer.
Gilson Caroço manteve se fiel aos seus princípios e mais ainda aos seus eleitores que depositaram nele a confiança para que disputasse as últimas eleições municipais em Goiânia, e foi fiel ao partido, que acreditava ser um defensor da democracia e contra retrocessos autoritários em defesa de um povo que não tolera mais o fisiologismo político e casos de corrupção que quase sempre ficam impunes.
A decisão choca alguns, a quem Gilson Caroço explica que sua atitude não traz prejuízo ao seu idealismo, por não ser detentor de mandato e não ter a pretensão de ser candidato em 2014, o fez repensar se valia a pena à permanência no partido, pois não pode militar em um partido que não cumpre o que prega e não dá o apoio necessário aos seus filiados.
Gilson Caroço Continua acreditando que a reforma política e, consequentemente, a exigência do cumprimento de um prazo mínimo de filiação dos candidatos, são absolutamente necessários para a depuração da atividade pública.
Reitera que suas convicções continuam as mesmas e que vai estudar melhor os convites que recebeu para filiar-se, e enfim militar por uma legenda que defenda as mesmas ideias que as suas, e jamais se esqueça de defender os direitos do cidadão.
Como a maioria da população, Gilson Caroço considera que a política deve ser exercida com decência e ética. Acredita que o político deve filiar-se e permanecer em uma legenda, com coerência, defendendo os ideais do partido, mas mantendo-se fiel as suas próprias convicções.
A fidelidade partidária não pode ser usada como desculpa para punir quem age em consonância com os interesses populares. Feliz do político que age com a sua consciência e tem o discernimento para entender que o povo é que é o seu verdadeiro patrão.
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