São Paulo viveu seu inferno há exatos 40 anos, quando o maior incêndio da história da cidade matou 187 pessoas e deixou outras 300 feridas no Edifício Joelma, na Avenida 9 de Julho, região central.
O prédio, originalmente erguido em 1971, foi recuperado, rebatizado de Edifício Praça da Bandeira e reinaugurado em 1978.
O prédio, originalmente erguido em 1971, foi recuperado, rebatizado de Edifício Praça da Bandeira e reinaugurado em 1978.
Apesar do passado triste - e de várias lendas de assombrações -, está praticamente todo ocupado hoje em dia, por escritórios de contabilidade, engenharia e advocacia e empresas de call center, entre outras. Ali também funciona a sede do PSD, partido do ex-prefeito Gilberto Kassab - o PSDB do governador Geraldo Alckmin também já manteve comitês de campanha no prédio.
Sócio-proprietário de uma empresa de contabilidade que desde 2005 funciona no Edifício Praça da Bandeira, Vicente Bersito Neto ri da história que o levou para o ex-Joelma. "Acredite: o que me trouxe para cá foi um incêndio", conta.
Seu escritório anterior era no Edifício CBI Esplanada, onde funciona o Instituto Fernando Henrique Cardoso, no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo. Em janeiro de 2005, entretanto, uma falha no sistema elétrico causou um incêndio ali - 68 pessoas foram hospitalizadas por intoxicação, sem gravidade. "O prédio acabou interditado por um tempo e ficamos sem escritório do dia para a noite. Então, contatei um corretor, pedindo outro imóvel urgente", recorda-se.
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